O Maior Sinal – A Ressurreição

O Maior Sinal – A Ressurreição 

Jesus disse, "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai" (João 10:17-18).
Paulo argumenta, "E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1 Coríntios 15:13-19). A realidade e historicidade da ressurreição são os pilares mais importantes do Cristianismo. Ao ressuscitar dos mortos Jesus provou ser o poderoso Filho de Deus, com a natureza santa do próprio Deus. (Romanos 1:4).
R.M’Cheyne Edgar, em sua obra, The Gospel of a Risen Saviour ( O Evangelho de um Salvador Ressuscitado), disse: "Eis aqui um mestre da religião que com toda a serenidade professa valer todos os seus direitos, e depois de ter vencido a morte se levantou da túmulo como disse que o faria. Devemos seguramente admitir que nunca houve, antes ou depois, uma proposta como esta. Falar que este teste extraordinário foi inventado por estudantes místicos de profecias, e inserido do jeito como se apresenta nas narrativas do evangelho, é colocar um fardo muito grande sobre nossa credulidade. Aquele que estava pronto para firmar tudo em Sua capacidade de voltar do túmulo, está diante de nós como o mais original de todos os mestres, alguém que resplandece pela evidência de Sua própria vida!"
Jesus anunciou Sua ressurreição e enfatizou que isso seria o "sinal" para autenticar Sua afirmação de ser o Messias. As passagens seguintes documentam as afirmações de Jesus sobre Sua ressurreição: Mateus 12:38-40; 16:21; 17:9; 17:22-23; 20:18-19; 26:32; 27:63. Marcos 8:31; 9:1; 9:10; 9:31; 10:32-34; 14:28, 58. Lucas 9:22. João 2:18-22; 12:32-34.
Apenas para citar umas dessas referências, João 2:18-22: "Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isto? Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito".
Utilizando a perspectiva histórica notamos que a ressurreição de Cristo é um evento que ocorreu em uma dimensão definida de tempo e espaço. Wilbur Smith, notável erudito e mestre, observa (Smith, Wilbur M. Therefore Stand: Christian Apologetics. Grand Rapids: Baker Book House, 1965):
"O significado da ressurreição é um assunto teológico, mas o fato da ressurreição é um assunto histórico; a natureza da ressurreição do corpo de Cristo pode ser um mistério, mas o fato de que o corpo desapareceu do túmulo é um assunto para ser decidido sobre uma evidência histórica. O lugar possui uma definição geográfica, o homem a quem pertencia o túmulo era um homem que vivia na primeira metade do século primeiro; o túmulo era feito de pedra e ficava ao lado de uma colina próximo a Jerusalém. Não era nenhum invento diferente envolto numa atmosfera mitológica decorado com tecidos finos, mas era algo que tinha significância geográfica. Os guardas colocados diante do túmulo não eram seres fictícios do Monte Olimpo; o Sinédrio era um corpo de homens que se encontravam freqüentemente em Jerusalém. Como uma vasta literatura nos fala, esta pessoa, Jesus, era uma pessoa vivente, um homem entre outros homens, e os discípulos que saíram para pregar o Senhor ressuscitado eram homens entre homens, homens que se alimentaram, beberam, dormiram, sofreram, trabalharam e morreram. Que tem isto de doutrina? Este é um problema histórico" (página 386).
"Digamos que simplesmente sabemos muito mais sobre os detalhes das horas que antecederam a morte de Jesus Cristo, dentro e próximo a Jerusalém, do que sobre a morte de qualquer outro homem em todo o mundo antigo" (Página 360).
A ressurreição de Cristo possui uma rica abundância de evidências que incluem:
1. O testemunho da história:
Um historiador judeu de nome Josefo escreveu no final do primeiro século D.C., em sua obraTempos Antigos Dos Judeus: "Havia, então, um homem nesse tempo chamado Jesus, um homem sábio, se é que é lícito chamá-Lo de um homem; pois ele fazia maravilhas, um mestre de homens que receberam a verdade com imenso prazer. Ele atraía para si muitos judeus e também muitos dos gregos. Tal homem era o Cristo e quando Pilatos o condenou à cruz, pela acusação dos homens principais entre nós, aqueles que o amaram desde o princípio não o abandonaram; ele lhes apareceu vivo no terceiro dia. Os santos profetas haviam falado estas coisas e milhares de outras maravilhas a respeito dele. E mesmo agora, a raça de Cristãos, os que tomaram seu nome, não desvaneceram."
Josefo era um judeu tentando agradar aos romanos e certamente ele não teria relatado esta história se não fosse verdade, já que não era agradável aos romanos retratar Pilatos como aquele que havia condenado o "Cristo".
2. O testemunho dos apóstolos:
Simon Greenleaf, Professor de Direito na Universidade de Harvard, escreveu em An Examination of the Testimony of the Four Evangelists by the Rules of Evidence Administered in the Courts of Justice –(Um exame do Testemunho dos Quatro Evangelistas segundo as Regras de Evidências Aplicadas nas Cortes de Justiça): "As grandes verdades que os apóstolos declararam eram que Cristo tinha ressuscitado dos mortos, e que só através do arrependimento do pecado, e fé em Jesus, os homens poderiam obter a salvação. Esta é a doutrina que eles afirmavam com uma só voz, em todos os lugares, não apenas sob condições de desalento, mas ante os mais assustadores erros que se podem apresentar à mente do homem. O mestre desses homens acabava de morrer como um malfeitor, pela sentença de um tribunal público. Sua religião procurava derrotar as religiões do mundo inteiro. As leis de cada país estavam contra os ensinamentos de Seus discípulos. Os interesses e as paixões de todos os governantes e grandes homens no mundo estavam contra eles. O costume do mundo estava contra eles. Propagando esta nova fé, mesmo que da maneira mais inofensiva e pacífica, eles não podiam esperar coisa alguma a não ser desprezo, oposição, insultos, perseguições amargas, açoites, aprisionamentos, tormentas e mortes cruéis. Ainda assim, eles propagaram zelosamente a fé que tinham, suportaram firmes todas estas misérias e, não somente isto, eles o fizeram com júbilo. Foram expostos a mortes miseráveis um após o outro, contudo os sobreviventes prosseguiram a obra com maior vigor e determinação. Poucas vezes os anais de combates militares fornecem tal exemplo de persistência heróica, paciência e indescritível coragem. Eles tinham todas as razões possíveis para reverem cuidadosamente os fundamentos da fé que professavam e as evidências dos grandes fatos e verdades que afirmavam; e estas razões os oprimiam com tristeza e freqüência terrível. Por isso era impossível que eles persistissem em afirmar as verdades que narravam, se Jesus não tivesse realmente ressuscitado dos mortos. Sem sombra de dúvida eles sabiam o que tinha acontecido"

(Greenleaf, Simon. Testimony of the Evangelists, Examined by the Rules of Evidence Administered in Courts of Justice. Grand Rapids: Baker Book House, 1965 (reprinted from 1847 edition).

Depois da crucificação os apóstolos se esconderam temerosos pela perseguição das autoridades (certamente eles não tinham a coragem de entrar no túmulo de Jesus e "roubar" Seu corpo como os chefes religiosos queriam fazê-lo subornando os guardas). Ainda assim, dos doze apóstolos, onze morreram como mártires pregando que Jesus é o Filho de Deus que ressuscitou dos mortos. Pedro negou Jesus várias vezes depois que Jesus foi preso, mas pouco tempo depois de Sua crucificação e sepultamento, lá estava Pedro em Jerusalém pregando corajosamente sob ameaças de morte que Jesus era Filho de Deus e que havia ressuscitado. A fé de Pedro era tão fervorosa que na época de sua crucificação ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo porque não se considerava digno de morrer na mesma posição do Messias. Acredita-se que Tomé, que havia colocado seus dedos nas feridas de Jesus, também morreu como mártir atravessado por uma lança. Tiago, irmão de Jesus, que havia duvidado de Suas afirmações, morreu apedrejado depois que Jesus lhe apareceu (1 Coríntios 15:7).
É muito difícil morrer por uma mentira. Na história contemporânea, temos visto algumas pessoas morrerem pelas causas políticas nas quais elas acreditam, mas ninguém morre pelo que nãoacredita. Alguma coisa transformou estes apóstolos intimidados e humilhados em poderosos porta-vozes de sua fé. Jesus lhes havia aparecido. O livro de Atos narra que Jesus Se apresentou vivo aos apóstolos. "Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas relacionadas ao reino de Deus" (Atos 1:3).
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3. Jesus, de fato, morreu na cruz:
Enquanto estava pendurado na cruz, “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”. Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era importante o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais" (João 19:30-35).
"E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!" (Marcos 15:36-39).
"E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido. E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José"(Marcos 15:42-45). O centurião tinha conhecimento de que Jesus havia morrido. Se não fosse assim, ele não teria confirmado o fato para Pilatos, e Pilatos não teria concedido o corpo a José de Arimatéia para o sepultamento.

"O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro. E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham" (Marcos 15:46-47).
4. A Pedra:
Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé compraram aromas para irem ungi-Lo. As mulheres estavam preocupadas e discutiam sobre como fariam para tirar a pedra da entrada do túmulo a fim de que pudessem ungir o corpo do Messias. Quando chegaram ao túmulo, a pedra "já estava removida, pois era muito grande" (Marcos 16:1,3,4). Mateus também descreve a pedra como "uma pedra grande" (Mateus 27:60). Acredita-se que a pedra pesava cerca de duas toneladas.
5. O Selo:
Mais importante do que o tamanho da pedra, salvo o fato de que uma grande pedra teria dissuadido ladrões em potencial, foi o selo que foi colocado sobre a pedra. Os fariseus foram até Pilatos e informaram-no de que Jesus havia dito que se levantaria em três dias. Eles pediram a Pilatos que desse ordens para que o sepulcro ficasse em segurança até o terceiro dia, "Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra" (Mateus 27:64-66).
A.T. Robertson em sua obra Word Pictures in the New Testament – Ilustrações da Palavra no Novo Testamento (New York: R.R. Smith, Inc., 1931) descreveu o provável método usado para selar a pedra "...provavelmente através de uma corda esticada ao redor da pedra e selada em sua extremidade tal como em Daniel 6:17(‘E foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus senhores, para que não se mudasse a sentença acerca de Daniel’). O ato de selar a pedra foi feito na presença dos guardas romanos que ficaram incumbidos de proteger o selo da autoridade e poder de Roma. Eles fizeram o melhor que puderam para impedir o roubo e a ressurreição (Bruce), mas acabaram se superando quando forneceram testemunho para o fato do túmulo vazio e a ressurreição de Jesus (Plummer)".
6. Os Trajes do Túmulo:
Quando Simão Pedro entrou no sepulcro de Jesus ele viu os lençóis de linho e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte (João 20:3-9). John R.W. Stott comenta, "Não é difícil imaginar o vislumbre apresentado aos olhos dos apóstolos quando eles chegaram ao túmulo: a placa de pedra, os lençóis de um lado, o lenço noutra parte. Não é de se estranhar que ‘viram e acreditaram.’ Uma olhadela nestas vestimentas provavam a realidade e indicavam a natureza da ressurreição. Elas não haviam sido tocadas, nem dobradas e tampouco manuseadas por qualquer ser humano. Elas estavam como um casulo do qual uma borboleta havia saído" (Stott, John R.W. Basic Christianity. Downers Grove: Inter-Varsity Press, 1971 – Cristianismo Básico).
7. O Engano:
A resposta de Pilatos aos fariseus foi "Vocês têm uma guarda", o que pode ser interpretado a partir dessa frase é: eles tinham uma guarda do exército romano ou já tinham a sua própria guarda como a polícia do templo. As autoridades predominantes concluem que uma guarda romana fora colocada lá. De outra forma, por que os fariseus iriam pedir a Pilatos que mantivesse o sepulcro em segurança? Eles não precisariam de sua autorização para colocar uma guarda que estava sob suas ordens. Quando Jesus ressuscitou, os guardas, temerosos da ira de Pilatos, foram até os sacerdotes e contaram o que havia acontecido (Mateus 28:11). Os sacerdotes deram aos guardas uma alta quantia em dinheiro para que escondessem o ocorrido: "Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje" (Mateus 28:13-15).
Por causa da rígida disciplina no exército, um guarda romano teria razões suficientes para temer as conseqüências de falta de cumprimento do dever. Certamente as punições viriam de um Pilatos furioso que os acusaria de dormirem durante o trabalho enquanto o corpo era roubado, isto representava a pena capital (a morte). Evidentemente os sacerdotes tinham influência sobre Pilatos e prometeram aos guardas que lhes protegeriam se eles mentissem. Suas promessas foram endossadas por uma grande quantia em dinheiro. Os sacerdotes não teriam tido que subornar uma guarda do templo que estava sob seu controle direto. O recurso utilizado, o suborno dos guardas, prova que o corpo de Jesus estava faltando e não havia sido, de fato, roubado.
O Professor Albert Roper (Roper, Albert. Did Jesus Rise from the Dead? - Jesus Ressuscitou dos Mortos - Grand Rapids: Zondervan Publishing House, copyright 1965) calcula o número dos guardas romanos entre dez e trinta e considera o selo no túmulo como o Selo Imperial de Roma (cuja violação teria acarretado na completa destruição do Império Romano). O Professor William Smith (Smith, William (ed.). Dictionary of Greek and Roman Antiquities. – Dicionário de Grego e Antiguidades Romanas -Rev.ed. London: James Walton and John Murray, 1870) nos informa que o número regular de guardas romanos era quatro. Destes, um sempre atuava como sentinela, enquanto os outros "desfrutavam de um certo descanso, prontos, é claro, para agirem ao primeiro alarme".
Mateus descreve o que aconteceu naquela noite enquanto o guarda estava em seu posto: "E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos" (Mateus 28:2-4).
8. O Sofrimento de Jesus:
Alguns dizem que Jesus não morreu numa cruz, mas simplesmente desmaiou. Depois que foi colocado no túmulo, ele recobrou os sentidos, levantou-se e saiu.
O que este argumento negligencia são os sofrimentos físicos pelos quais Jesus passou, antes e durante da crucificação, que os levaram à morte. Antes de ser levado como prisioneiro Jesus viajou a pé por toda a Palestina e é razoável admitir que Ele estava em boas condições físicas. Prevendo seu calvário, na noite de terça-feira no Getsêmani, Jesus sofreu grande angústia mental, e, como está descrito em Lucas, um médico, Ele suou sangue. Suar sangue é um fenômeno raro, mas pode ocorrer sob estados emocionais muito intensos e é o resultado de uma hemorragia no interior das glândulas sudoríparas. (William D. Edwards, MD; Wesley J. Gabel, MD; Floyd E. Hosmer, MS., AMI, "On the Physical Death of Jesus Cristo,"- Sobre a Morte física de Jesus Cristo, JAMA, March 21, 1986 - Vol 255, No. 11, p. 1455).
Depois de ser preso no Getsêmani pelos chefes dos sacerdotes, os oficiais do templo e os anciãos, seus algozes zombaram dele, vendaram Seus olhos e Lhe bateram. Eles Lhe perguntaram, "‘Logo, tu és o Filho de Deus?’ E ele lhes respondeu, ‘Vós dizeis que eu sou,’" (Lucas 22:70) e levantando toda a assembléia, levaram Jesus a Pilatos. E ali passaram a acusá-Lo, dizendo que Ele havia sido encontrado pervertendo a nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser Ele o Cristo, o Rei. Pilatos não viu culpa em Jesus e ao saber que ele era Galileu enviou-Lhe a Herodes. Herodes sentiu-se feliz ao ver Jesus, pois ele desejava ver algum sinal feito por aquele homem. Herodes interrogou Jesus por um longo tempo, mas Jesus nada respondeu. Jesus sofreu zombarias, puseram-lhe um manto luxuoso e Ele foi devolvido a Pilatos. Pilatos informou aos principais sacerdotes, às autoridades e ao povo que ele não havia encontrado culpa em Jesus. Por isso ele o puniria e o libertaria em seguida, mas eles gritavam que soltasse Barrabás e a crucificasse Jesus. Pilatos resolveu, então, atender o pedido da multidão.
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O açoite legalmente precedia a toda execução romana. Eles usaram um chicote curto com muitas tiras trançadas ou simples tiras de couro. Estas tiras possuíam pequenas bolas de ferro ou pedaços afiados de ossos de ovelhas que dilaceravam a carne. As costas, as nádegas e as pernas foram açoitadas. O mecanismo de açoite objetivava enfraquecer a vítima até um estado de colapso ou morte. O sangramento resultava num estado de choque circulatório e determinava por quanto tempo a vítima sobreviveria na cruz.
Os soldados romanos cuspiram em Jesus e Lhe bateram na cabeça, colocando em Sua cabeça uma coroa de espinhos. Jesus estava tão fraco que os soldados tiveram que obrigar Simão, um cireneu, a carregar a cruz. Já que a cruz provavelmente pesava acima de 163 quilos, apenas a barra horizontal, pesando cerca de 40 a 68 quilos, foi carregada. Colocava-se sobre a nuca, no pescoço da vítima, e era equilibrada nos ombros.
Os romanos preferiam cravar as mãos da vítima na barra horizontal. Vestígios encontrados de uma vítima crucificada em um ossário próximo a Jerusalém datando do tempo de Cristo revelam que foram usados cravos de ferro de aproximadamente 12,5 a 17,5 centímetros de comprimento e 3/8 polegadas de grossura. Estes cravos atravessaram os pulsos e não as mãos. Os romanos também preferiam cravar os pés de suas vítimas.
O peso do corpo dependurado na cruz deixava os músculos intercostais em estado de inalação e gravemente impunha a exalação. Deste modo, a respiração se tornava bastante superficial, "Para uma respiração adequada a vítima teria que levantar o corpo sustentando-se sobre os pés, flexionar os cotovelos e aduzir os ombros. Entretanto, esta manobra colocaria todo o peso do corpo nos tarsos e produziria uma dor cauterizante. Além disso, a flexão dos cotovelos acarretaria na rotação dos pulsos sobre os cravos de ferro e resultaria em uma dor espantosa ao longo dos nervos intermediários já danificados. Levantar o corpo também rasparia dolorosamente as costas feridas pelo açoite contra as ásperas estacas de madeira. Acrescido ao sofrimento e desconforto ainda haviam as cãibras musculares e a paralisia dos braços estendidos e levantados. Como resultado, cada esforço para respirar tornava-se algo agonizante e de extrema fadiga, levando a vítima finalmente à asfixia." (JAMA, Março 21, 1986 - Vol 255, No.11, p.1461).
Dependendo da crueldade do flagelo a vítima sobrevivia na cruz por três a quatro horas ou até por três a quatro dias. Quando o flagelo era relativamente suave, os soldados romanos agilizavam a morte quebrando as pernas abaixo dos joelhos o que levava ao sufocamento da pessoa. Por costume, um dos guardas romanos também atravessaria o corpo da vítima pelo coração com uma lança ou espada.
O evangelho de João nos informa que, "E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito" (João 19:30). Para que os corpos não permanecessem na cruz no sábado, pediram a Pilatos que ordenasse que as pernas daqueles que não haviam morrido fossem quebradas. "Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água" (João 19:32-34).
Alegar que Jesus "desmaiou" em vez de morrer na cruz e mais tarde recobrou os sentidos no sepulcro, recuperando suas forças depois do extenuante trauma físico pelo qual tinha passado (incluindo ser trespassado por uma lança). Que foi capaz de remover sozinho uma pedra de duas toneladas e passar os quarenta dias seguintes ministrando a seus seguidores por toda a terra santa é totalmente absurdo e ridículo. Examinar a extensa prova histórica de sua ressurreição, atesta a Sua divindade e nos dá esperança de que se crermos Nele teremos a vida eterna, tal como Ele nos prometeu.



O Cumprimento da Profecia Decoração do Coração de Sacared e o sangue de Jesus Cristo,filho do deus.Prosiga abaixo ao assunto seguinte Cristãos:As Probabilidades Proféticas


Depois de Sua ressurreição Jesus apareceu a dois apóstolos no caminho de uma vila chamada Emaús. Os apóstolos não O reconheceram logo de imediato porque seus olhos estavam impedidos de fazê-lo. Eles estavam tristes e Jesus lhes perguntou o motivo. Eles informaram-no como Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo tinha sido crucificado (Lucas 24). Continuaram a contar-Lhe que algumas mulheres entre eles tinham ido ao túmulo e não encontraram o corpo, mas tinham tido a visão de anjos que haviam lhes dito que Ele estava vivo. Outros tinham ido ao túmulo e encontraram-no como as mulheres haviam dito – sem traço algum de Jesus. Jesus, então, disse aos dois apóstolos, "E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lucas 24:25-27).
Existem centenas de profecias entrelaçadas na Bíblia que evidenciam a mão sobrenatural e invisível que inspirou os seus autores. Existem trezentas referências ao Messias que foram cumpridas em Jesus. Em seu excelente e detalhado livro, Evidência Que Exige Um Veredito (Evidence That Demands A Verdict -Campus Crusade for Christ, Inc., 1972, 1979) Josh McDowell, no nono capítulo analisa as 61 maiores profecias relacionadas ao Messias.
O argumento que tem sido feito é que Jesus deliberadamente cumpriu estas profecias, mas muitas das profecias se cumpriram além de Seu controle tais como: Seu lugar de nascimento (Miquéias 5:2), o tempo de Seu nascimento (Daniel 9:25; Gênesis 49:10), a forma de Seu nascimento (Isaías 7:14), Sua traição (Salmos 41:9, Zacarias 11:12, 11:13b), a forma de sua morte (Salmos 22:16), as reações das pessoas (a zombaria, o cuspe, o desprezo, etc...) (Isaías 50:6, Miquéias 5:1, Salmos 22:7,8, Isaías 53:3, Salmos 69:8, Salmos 118:22, Salmos 69:4, Isaías 49:7, Salmos 38:11, Salmos 22:7, Salmos 109:25, Salmos 22:17), o trespasse pela lança (Zacarias 12:10, Salmos 22:16) e o sepultamento (Isaías 53:9).
Outro argumento é que as profecias foram escritas no tempo de Jesus ou depois Dele e por isso foram fabricadas. O problema com este argumento é que a data histórica de cumprimento do Antigo Testamento é de 450 a.C e a Septuaginta, a tradução grega das Escrituras Hebréias, foi iniciada no reinado de Filadelfo Ptolomeu (285-246 AC). O Velho Testamento Hebreu provavelmente estava disponível em toda a sua totalidade para ser traduzido começando no ano de 250 A.C. Há pelo menos um espaço de 250 anos entre o período em que as profecias foram escritas e o cumprimento subseqüente na pessoa de Jesus Cristo.
Passaremos agora a olhar estas incríveis profecias (todas tomadas da Bíblia Sagrada Revista e Atualizada no Brasil - Edição Missionária) apontando para a existência de um Sei inteligente existindo fora da dimensão do tempo:
1.  Nascido de uma virgem: "Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel" (Isaías 7:14, Isaías profetizou aproximadamente de 758-698 A.C).

Emanuel significa "Deus conosco".
Nascido em Belém: "E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Miquéias 5:2). Miquéias profetizou de 756 a 697 A.C. Como a segunda pessoa da trindade, os dias de Jesus são desde a eternidade
2.  Seu governo e pré-existência: Igual ao item 2, "E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Miquéias 5:2). "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6-7). Isaías profetizou entre 758 e 698 A.C.
3.  A morte das crianças por Herodes: "Assim diz o SENHOR: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos; não quer ser consolada quanto a seus filhos, porque já não existem’" (Jeremias 31:15).
4.  Precedida por um mensageiro: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus’" (Isaías 40:3).

O cumprimento desta profecia veio na pessoa de João Batista."... E, NAQUELES dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus’" (Mateus 3:1,2).
5.  Seu ministério começa na Galiléia: "MAS a terra, que foi angustiada, não será entenebrecida; envileceu nos primeiros tempos, a terra de Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos últimos tempos a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, na Galiléia das nações" (Isaías 9:1).

O cumprimento da profecia é documentada em Mateus 4:12,13,17: "Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia; 

E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali; 

Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.’" 
6.  Jesus entrou em Jerusalém montado num jumento: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta" (Zacarias 9:9). Em Lucas vemos que Jesus entrou em Jerusalém montando um jumentinho (Lucas 19:35,36,37a).

O profeta Zacarias, nascido na Babilônia, retornou para a reconstrução de Jerusalém com a primeira caravana de exilados sob o comando de Zorobabel e Josué. Também esteve envolvido na construção de segundo templo.

Existem profecias do Velho Testamento que foram cumpridas em um único dia. Elas forma dadas por numerosos profetas através dos séculos de 1000 a 500 A.C e diziam respeito à traição, julgamento, morte e sepultamento de Jesus Cristo.
7.  Traído por um amigo: "Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar" (Salmos 41:9). Jesus foi traído por Judas Iscariotes; seu amigo (Mateus 10:4).
8.  Vendido por 30 moedas de prata: "Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não, deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata!’" (Zacarias 11:12). Judas traiu Jesus por trinta moedas de prata (Mateus 27:3).
  1. Dinheiro para ser lançado à casa de Deus: "O SENHOR, pois, disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro, na casa do SENHOR" (Zacarias 11:13).
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Quando Judas viu que Jesus havia sido condenado, ele sentiu remorso e quis devolver as trinta moedas aos principais sacerdotes e anciãos dizendo que tinha pecado, traindo sangue inocente. Ele atirou o dinheiro dentro do santuário ("na casa do Senhor"). Os principais sacerdotes concluíram que não era lícito devolver o dinheiro ao cofre das ofertas já que era preço de sangue. Por isso, com o dinheiro eles compraram o campo do oleiro, para cemitério de forasteiros. Deus tinha revelado isso a Zacarias centenas de anos atrás. Zacarias, entretanto, não foi enganado pelas maquinações legais dos sacerdotes que, para evitarem manchar-se de sangue inocente (forma sobre substância), deram uso às moedas fazendo o que julgavam ser uma boa ação e usando a casa do Senhor como respaldo.
As profecias realmente predisseram (1) a traição, (2) por um amigo, (3) por 30 moedas, (4) de prata, (5) o dinheiro lançado, (6) na casa do Senhor e (7) referem-se a um "oleiro" cujo campo foi comprado.
Profecias adicionais referem-se aos apóstolos abandonando Jesus (Profecia em Zacarias 13:7 cumprida e documentada em Marcos 14:50, Marcos 14:27, e Mateus 26:31); Jesus sendo acusado por falsas testemunhas (Profecia em Salmos 35:11 cumprida em Mateus 26:59,60); Jesus permanece em silêncio diante de seus acusadores (Profecia em Isaías 53:7 cumprida e documentada em Mateus 27:12); Ele seria ferido e moído (Profecia em Isaías 53:5 cumprida em 27:26); cuspiriam Nele e Lhe golpeariam (Profecia em Isaías 50:6 cumprida em Mateus 26:67); zombariam Dele (Profecia em Salmos 22:7,8 cumprida em Mateus 27:31; Suas mãos e pés seriam cravados (Profecia em Salmos 22:16 cumprida em Lucas 23:33, João 20:25); Ele seria crucificado junto com ladrões (Isaías 53:12 cumprida em Mateus 27:38, Marcos 15:27,28); Ele intercederia por seus perseguidores (enquanto na cruz) Profecia em Isaías 53:12 cumprida em Lucas 23:34); Seu próprio povo O rejeitaria (Profecia em Isaías 53:3 cumprida em João 7:5,48); Ele seria odiado sem causa (Salmos 69:4 e Isaías 49:7 cumprida em João 15:25); seus amigos se manteriam distantes (Salmos 38:11 cumprida em Lucas 23:49); as pessoas meneariam as cabeças (Salmos 109:25 cumprida em Mateus 27:39); as pessoas parariam para olhá-Lo (Salmos 22:17 cumprida em Lucas 23:35); Suas vestes seriam divididas e lançariam sorte sobre suas roupas (Salmos 22:18 cumprida em João 19:23,24).
Estas profecias continuam e ainda incluem: Ele sofreria sede (Profecia documentada em Salmos 69:21 e cumprida em João 19:28); haveriam de Lhe oferecer fel e vinagre (Profecia em Salmos 69:21 e cumprida em Mateus 27:34); Seu grito de angústia (Profecia em Salmos 22:1a e cumprimento em Mateus 27:46); a entrega de Seu Espírito a Deus (Profecia em Salmos 31:5 e cumprida em Lucas 23:46); o fato de que Seus ossos não foram quebrados (Profecia em Salmos 34:20 e cumprida em João 19:33; Seu coração estava como que derretido (Salmos 22:14 e cumprida em João 19:34); Ele foi trespassado (Zacarias 12:10 e cumprida em João 19:34); A escuridão cobriu a terra (Amós 8:9 e cumprida em Mateus 27:45) ; Ele foi enterrado no túmulo de um homem rico (Isaías 53:9 e cumprida em Mateus 27:57-60).
O capítulo 53 de Isaías é um poderoso e profético capítulo com relação a Jesus, o Messias:
10. QUEM deu crédito à nossa pregação?
E a quem se manifestou o braço do SENHOR? 
Porque foi subindo como renovo perante ele, 
e como raiz de uma terra seca; 
11. não tinha beleza nem formosura e, 
olhando nós para ele, 
não havia boa aparência nele, 
para que o desejássemos. 

Era desprezado, 
e o mais rejeitado entre os homens, 
homem de dores, 
e experimentado nos trabalhos; 
e, como um de quem os homens escondiam o rosto,
era desprezado, 
e não fizemos dele caso algum. 

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades,
e as nossas dores levou sobre si; 
e nós o reputávamos por aflito, 
ferido de Deus, e oprimido. 
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, 
e moído por causa das nossas iniqüidades; 
o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, 
e pelas suas pisaduras fomos sarados. 
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas;
cada um se desviava pelo seu caminho; 
mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. 
Ele foi oprimido e afligido, 
mas não abriu a sua boca; 
como um cordeiro foi levado ao matadouro, 
e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, 
assim ele não abriu a sua boca. 
Da opressão e do juízo foi tirado; 
e quem contará o tempo da sua vida? 
Porquanto foi cortado da terra dos viventes; 
pela transgressão do meu povo ele foi atingido. 
E puseram a sua sepultura com os ímpios, 
e com o rico na sua morte; 
ainda que nunca cometeu injustiça, 
nem houve engano na sua boca. 
Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo,
fazendo-o enfermar; 
quando a sua alma se puser por expiação do pecado, 
verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; 
e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. 
Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, 
e ficará satisfeito; 
com o seu conhecimento o meu servo, 
o justo, justificará a muitos; 
porque as iniqüidades deles levará sobre si. 
Por isso lhe darei a parte de muitos, 
e com os poderosos repartirá ele o despojo; 
porquanto derramou a sua alma na morte, 
e foi contado com os transgressores; 
mas ele levou sobre si o pecado de muitos, 
e intercedeu pelos transgressores. 
Esta incrível profecia de Isaías escrita em 700 a.C tange com todas as verdades reunidas na vida de Jesus incluindo os temas do sacrifício feito por nossos pecados, Sua inocência, Sua natureza mansa e despretensiosa, Sua bondade, Sua disposição de sofrer a injustiça, Sua crucificação com dois criminosos um de cada lado e Seu sepultamento no túmulo de um homem rico, José de Arimatéia. Somente um Deus onisciente, fora da dimensão do tempo, conhecedor do início e do fim de todas as coisas podia ter dado a Isaías tal revelação. Isaías profetizou sobre Judá e Jerusalém nos dias de Uzias, Jotão, Acás e Ezequias, reis de Judá, provavelmente de 758 a 698 A.C. Ele era casado e tinha dois filhos. De acordo com a tradição rabínica, Isaías, aos 90 anos de idade, foi cerrado ao meio, no tronco de uma alfarrobeira, segundo as ordens do rei idólatra Manassés – ‘Dicionário da Bíblia’ (Smith, William, L.L.D., A Dictionary of The Bible, Thomas Nelson Publishers, Nashville).
Davi, nascido em Belém em 1085 AC e Rei de Judá, escreveu o seguinte Salmo profético descrevendo o tormento de Jesus (Salmo 22):
DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? 
Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? 
Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; 
de noite, e não tenho sossego. 
Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel. 
Em ti confiaram nossos pais; 
confiaram, e tu os livraste. 
A ti clamaram e escaparam; 
em ti confiaram, e não foram confundidos. 
Mas eu sou verme, e não homem, 
opróbrio dos homens e desprezado do povo. 
Todos os que me vêem zombam de mim, 
estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: 
Confiou no SENHOR, que o livre; 
livre-o, pois nele tem prazer.
12. Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, 
e não há quem ajude. 
Muitos touros me cercaram; 
fortes touros de Basã me rodearam. 
Abriram contra mim suas bocas, 
como um leão que despedaça e que ruge. 
Como água me derramei, 
e todos os meus ossos se desconjuntaram; 
o meu coração é como cera, 
derreteu-se no meio das minhas entranhas. 
A minha força se secou como um caco, 
e a língua se me pega ao paladar; 
e me puseste no pó da morte. 
Pois me rodearam cães;
o ajuntamento de malfeitores me cercou, 
traspassaram-me as mãos e os pés. 
Poderia contar todos os meus ossos; 
eles vêem e me contemplam. 
Repartem entre si as minhas vestes, 
e lançam sortes sobre a minha roupa. 
Mas tu, SENHOR, não te alongues de mim. 
Força minha, apressa-te em socorrer-me. 
Livra a minha alma da espada, 
e a minha predileta da força do cão. 
Salva-me da boca do leão;
sim, ouviste-me, das pontas dos bois selvagens.
(Salmos 22: 1-8, 11-21).
13. Como já foi dito anteriormente, os soldados romanos trespassaram as mãos e os pés de Jesus com cravos. Como o sábado se aproximava, eles se chegaram até Jesus para quebrar-Lhe os ossos das pernas de modo que Ele logo sufocasse e deixasse de respirar. Mas Ele já estava morto e seus ossos não tiveram que ser quebrados. Os soldados tomaram as Suas roupas, dividiram-nas em quatro partes, uma para cada um deles. Como sua túnica não possuía costuras eles não a rasgaram, mas lançaram sorte dela para ver com quem ficaria. (João 19:23,24).

As Probabilidades Proféticas 

Usando a probabilidade estatística em ‘Ciência que Fala’ (Science Speaks), Peter Stoner calcula que para que se cumpra apenas oito das profecias, a probabilidade estatística é de 1 em 100,000,000,000,000,000 ou de 1 em 1017 (veja Stoner, Peter W. Science Speaks. Chicago: Moody Press, 1963). Para nos ajudar a entender essa assombrosa probabilidade ele dá o exemplo de 1017 em dólares de prata colocados sobre a superfície do estado do Texas. O estado inteiro seria coberto com dólares de prata até a profundidade de mais ou menos sessenta centímetros. "Agora marque um destes dólares de prata e misture muito bem todo o restante e coloque novamente a moeda marcada em meio às outras. Ponha uma venda nos olhos de um homem e diga-lhe que ele pode viajar tão longe quanto quiser, mas deve pegar apenas uma moeda e dizer que aquela é a que você marcou. Que chance ele teria de pegar exatamente a correta? A mesma chance que os profetas teriam tido de escrever estas oito profecias e de que todas elas se cumprissem em qualquer homem, desde seus dias até o presente tempo, considerando que eles as tivessem escrito em sua própria sabedoria".
A chance de um homem completar 48 profecias é de 1 em 10157. Jesus fantasticamente cumpriu pelo 10 profecias. As chances destes acontecimentos são infinitesimais. Não há explicação, senão que um Deus inteligente inspirou a escrita destas profecias, "cumprindo-as" efetivamente na encarnação de Seu Filho, Jesus Cristo!

A Confiabilidade Histórica da Bíblia 

Os documentos do Novo Testamento são confiáveis?
Lucas é um historiador completo. Por exemplo, no capítulo 3 Lucas nos informa com grande especificidade, “E NO ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias” (Capítulo 3; 1-2).
Tibério tornou-se imperador em Agosto, no ano 14 D.C., e provavelmente Lucas empregou o método de cálculo utilizado na Síria. Seu décimo quinto ano teria iniciado de setembro a outubro do ano 27 D.C..
O Quarto Evangelho, o Evangelho de João, menciona três Páscoas desde o batismo de Jesus por João até Sua crucificação (João 2:13, João 6:4; João 11:15), a Última Ceia celebrada antes da Festa da Terceira Páscoa (João 13:1).
A terceira Páscoa do ano 27 D.C. teria sido no ano 30 D.C.. É por isso que geralmente se concorda que a crucificação de Cristo aconteceu provavelmente no ano 30 D.C..
Segundo as opiniões dos eruditos, quando os evangelhos do Novo Testamento foram escritos?
Saber quando os Evangelhos do novo Testamento foram escritos é importante já que a memória de uma testemunha de um evento se desvanece com o tempo. Os eventos são mais precisamente registrados se são anotados quando ainda recentes na mente daqueles que os testemunharam. Se a informação é atenuada, com o passar do tempo a probabilidade de erro em relação ao ocorrido aumenta.
O Evangelho de Lucas, segundo opiniões correntes, foi escrito pelo mesmo autor de Atos dos Apóstolos, que se refere a Lucas como o “primeiro relator”. Por exemplo, ambos estão endereçados a “Teófilo”. Ambos têm estilo e vocabulário similares. O Historiador Colin Hemer fornece todas as seguintes evidências que dão suporte à idéia de que Atos foi escrito entre 60 e 62 D.C..
1.  Não há menção alguma em Atos da queda de Jerusalém em 70 D.C.
2.  A guerra dos judeus do ano de 66 D.C., entre judeus e romanos, não é mencionada.
3.  As perseguições dos Cristãos por Nero no final dos anos 60 D.C. não aparecem.
4.  A morte de Tiago nas mãos do Sinédrio em 62 D.C. registrada por Josefo em “Tempos Antigos do Judeus” também não é mencionada.
5.  A proeminência e poder dos Saduceus em Atos reflete uma prévia ao ano 70, anterior à subseqüente hostilidade a Roma.
6.  Em Atos os Fariseus são tratados com relativa simpatia o que teria sido improvável depois do Conselho de Jamnia e o avivamento fariseu que levou ao recomeço do conflito com o Cristianismo. Este não é o caso no evangelho de Lucas.
Atos parece ter sido escrito anteriormente à chegada de Pedro em Roma
7.  Atos foi escrito num tempo quando se permitiam gentios, “temerosos de Deus”, na sinagoga, data anterior aos anos 70.
Existe agora uma ampla aceitação das datas primitivas do Novo Testamento.O antigo erudito liberal William F. Albright afirma: “Já podemos dizer enfaticamente que não existe mais nenhuma base sólida para datar qualquer livro do Novo Testamento depois dos anos 80 D.C., duas gerações inteiras antes da data entre 130 e 150 dadas pelos mais radicais críticos do Novo Testamento dos dias atuais” (“Descobrimentos Recentes em Terras Bíblicas” - “Recent Discoveries in Bible Lands” – Enciclopédia Baker de Apologética Cristã, Norman L. Geisler).
Acredita geralmente que o Evangelho de Lucas foi escrito pouco depois de Atos; Mateus pouco depois dos anos 70 D.C.. e João por volta de 100 D.C.. Em seu livro “Modificando a Data do Novo Testamento” - “Redating the New Testament” John A.T. Robinson, uma celebridade ao iniciar o movimento a “Morte de Deus” - “Death of God”, coloca Mateus entre 40-60 D.C., Marcos mais ou menos entre 45-65 D.C., Lucas antes de 57 D.C. e depois de 60 D.C., e João antes de 40 D.C. e depois de 65 D.C.. O Novo Testamento teria sido escrito enquanto as testemunhas estavam vivas assegurando a veracidade dos evangelhos. Em 18 de março de 1972, Jose O’Callahan, um paleógrafo espanhol jesuíta, identificou um fragmento do manuscrito do Qumran como sendo um pedaço do evangelho de Marcos cuja data remonta ao ano 50 D.C.
“A data da escrita do livro de Atos depende da data que nós afixarmos ao terceiro evangelho, o Evangelho de Lucas, pois ambos sãos partes de uma obra histórica, e a segunda parte parece ter sido escrita logo após a primeira. Existem fortes argumentos para datar as duas obras não muito depois dos dois anos da prisão de Paulo em Roma (60-62 D.C.)” (F.F. Bruce, “Os Documentos do Novo Testamento São Confiáveis?” - “The New Testament Documents: Are They Reliable”).
FF. Bruce continua “As datas das 13 epístolas de Paulo podem ser determinadas parcialmente por evidências internas e parcialmente por evidências externas… Existem alguns escritores em nossos dias que rejeitariam Efésios; outros poucos rejeitaram 2 Tessalonicenses; mais alguns outros negariam que as Epístolas Pastorais (1 e 2 Timóteo e Tito) chegaram à sua forma atual pelas mãos de Paulo. Eu as aceito todas como Paulinas, mas as oito cartas restantes seriam por elas mesmas suficientes para nosso propósito, e a partir delas que os principais argumentos são apresentados em nosso último capítulo sobre ‘A Importância da Evidência de Paulo’.
“Dez das cartas de Paulo que levam seu nome são do período anterior ao final de sua prisão em Roma. Estas dez, em ordem de quando foram escritas, podem ser datadas como se segue abaixo: Gálatas, ano 48; 1 e 2 Tessalonicenses, ano 50; 1 e 2 Coríntios, anos 54-56; Romanos, ano 57; Filipenses, Colossenses, Filemon e Efésios, ano 60.” As Epístolas Pastorais pela estilo e atmosfera histórica que possuem (mudam segundo os estados dos assuntos tratados nas igrejas Paulinas) foram provavelmente compiladas mais tarde do que as outras epístolas de Paulo em 63-65 D.C.. Isto não significa um problema para aqueles que acreditam na segunda prisão de Paulo em Roma no ano 65, tempo em que ele provavelmente foi executado.
F.F. Bruce conclui que o tempo entre os eventos evangelísticos relatados no Novo Testamento e a data em que foram registrados foi curto, dando-lhes confiabilidade como informações que não foram corrompidas com o tempo (nem estariam sujeitas a adornos mitológicos).

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Documentos Originais:

Uma multiplicidade de manuscritos associada ao tempo quando o primeiro deles foi criado é uma evidência para uma “cadeia de informações” não contaminada. As discrepâncias entre o manuscrito mais velho disponível e a cópia mais atual do mesmo manuscrito ajudam a determinar a autenticidade do manuscrito disponível mais aceito geralmente.
Teólogos alemães no século 19 argumentaram que o Evangelho de João não havia sido escrito até pelo menos 160 D.C. Por isso os eventos relacionados à vida de Jesus não tinham muito uso histórico.
Um fragmento de papiro, de mais ou menos duas polegadas e meia por três e meia, foi adquirido no Egito em 1920 contendo cinco versículos do décimo oitavo capítulo do evangelho de João.
Em 1934 C.H. Roberts do Saint John’s College, Oxford, reconheceu esta porção do Evangelho de João revisando os papiros existentes na Biblioteca de John Rylands em Manchester. Pelo estilo da escrita ele concluiu que sua origem datava entre 100 D.C e 150 D.C.. Adolf Deissman, um importante paleógrafo, convenceu-se de que o fragmento do papiro era pelo menos da mesma época do reinado de Hadrian, o imperador romano (117-138 D.C.) ou talvez Trajano (98-117 D.C.).
O fato deste fragmento de uma cópia ter sido encontrado ao longo do rio Nilo no Egito, longe de Éfeso, na Ásia Menor, onde João provavelmente escreveu seu evangelho, e aliado ao tempo transcorrido para chegar ao Egito, dá credibilidade a uma escrita mais antiga do Evangelho de João.
Willian F. Allbright atestando sobre uma autoria anterior ao Evangelho de João, afirma que a evidência da comunidade do Qumran mostra que os conceitos, terminologias e os pensamentos do Evangelho de João pertencem provavelmente ao início do primeiro século (‘Descobertas Recentes na Palestina’ da “Enciclopédia Baker de Apologia Cristã”- “Recent Discoveries in Palestine’ from the “Baker Encyclopedia of Christian Apologetics,” Norman L. Geisler). “Graças às descobertas do Qumran, o Novo Testamento prova ser de fato o que se acreditava ser anteriormente: os ensinamentos de Cristo e seus seguidores entre os anos 25 e 80 D.C.,” (‘Da Idade da Pedra ao Cristianismo’ - “From Stone Age to Christianity,” 23).
Manuscritos em Existência
Nós temos 5.664 manuscritos gregos em existência, de 8.000 a 10,000 em latim vulgar e cerca de 8.000 etíopes, eslavos e armênios. (Fonte: Entrevista de Lee Strobel a Bruce M. Metzger em “The Case For Christ”). Tanto o Código do Sinai, ‘The Codex Sinaiticus’, o único completo do Novo Testamento, quanto o Código do Vaticano, ‘Codex Vaticanus’, datam de aproximadamente 350 D.C. e estão todos em letras gregas maiúsculas.
O Novo Testamento é extremamente rico em veracidade de manuscritos se for comparado aos materiais textuais de outras obras históricas antigas.
Citando novamente F.F. Bruce, “For Caesar’s “Gallic War” (escrito entre 58 e 50 a.C) existem ainda vários manuscritos, mas apenas nove ou dez são bons, e o mais velho é de 900 anos depois dos tempos de César. Dos 142 livros da História Romana de Livy (59a.C – 17D.C.) apenas trinta e cinco sobreviveram; destes nós conhecemos não mais que vinte, um dos quais data do século IV e contém fragmentos dos Livros III e IV. Dos catorze livros das “Histórias” de Tácito (100D.C.) apenas quatro e meio restaram; dos dezesseis livros de seus “Anais”, dez sobreviveram inteiros e dois em partes. O texto destes fragmentos que restaram dessas duas grandes obras depende em sua totalidade dos manuscritos, um do século nove e o outro do século onze.”
Conhecemos a ‘A História de Tucides’- “The History of Thucydides” (460-400 a.C) por oito manuscritos que restaram, o mais antigo datando de 900 D.C. e alguns são pedaços de papiros, datando provavelmente do início da era Cristã. O mesmo acontece com a ‘The History of Herodotus’- “A História de Heródoto” (488-428 a.C).
“Ainda assim nenhum erudito daria ouvidos ao argumento de que a autenticidade de Heródoto ou Tucides é duvidosa, já que os primeiros manuscritos de suas obras não foram de utilidade histórica para nós e apareceram 1.300 anos mais tarde do que os originais”.